Seitas secretas
Seita secreta Opus Dei
O Index Librorum Prohibitorum foi um instrumento criado pela Inquisição da Igreja Católica com o objetivo de resguardar a ortodoxia teológica. Saiba mais...
Em uma consulta rápida à enciclopédia digital Wikipedia aprendemos que o Index Librorum Prohibitorum foi um instrumento criado pela Inquisição da Igreja Católica com o objetivo de resguardar a ortodoxia teológica. Trata-se de uma relação de livros cuja leitura estava proibida para os católicos por serem considerados imorais, porque continham erros teológicos, ou ainda por ter um caráter herético ou por apresentar deficiência moral, sexualidade explícita ou incorreção política, entre outros motivos.
Apesar do Index Librorum Prohibitorum ter sido abolido em 1966 pelo Papa Paulo VI e de a enciclopédia digital dizer que “outras religiões (...) continuam a exercer a censura”, o que levaria à idéia de que os católicos estariam livres desse tipo de tutela, o Index ainda existe para pelo menos uma parte deles, aqueles que pertencem ao Opus Dei, uma seita secreta fanatica que só é permitida à entrada de gente rica de nivel universitário, sendo assim como o pobre não é permitida a entrada nela. Para os membros dessa seita, os livros são classificados de nível 1 (obra sem inconveniente) ao nível 6 (proibição moral geral). Assim, acreditamos que o Index do Opus Dei acaba de ganhar uma nova obra. Trata-se do livro Opus Dei, a falsa Obra de Deus – Alerta às famílias católicas, de Elisabeth Castejón Lattaro Silberstein (sem editora, 2005, 336p. [2] ).
Quem teve a possibilidade de conhecer um pouco da história da autora por meio de outras publicações, sabe que Elisabeth Silberstein tem um filho que permanece, até o momento, como membro numerário [3] do Opus Dei. E sabe também da luta que ela trava para libertá-lo. Mas quem, diante desse histórico, esperava que o livro fosse um emaranhado de lamentos de mãe pode ter uma surpresa durante a leitura da obra. Pois Elisabeth Silberstein pouco fala sobre o seu drama pessoal e o seu trabalho apresenta-se como um valioso instrumento para a compreensão desse fenômeno enquistado na Igreja Católica.
Ela procurou conhecer o que havia afastado seu filho da família e os motivos que levam uma pessoa bem formada e inteligente a abrir mão do direito de autonomia de maneira radical, tornando-se inclusive incapaz de avaliar a realidade sem a mediação da doutrina nele interiorizada. É o material coletado em suas pesquisas que compõe a obra agora apresentada à nossa apreciação. Parte desse material é tradução de sites como, por exemplo, o Odan (Opus Dei Awareness Network), ou compilação de material publicado no site opuslivre (http://www.opuslivre.org). Elisabeth Silberstein não esconde isso. Ao contrário, é extremamente generosa, pois partilha conosco aquilo que descobriu fornecendo uma longa lista de endereços a serem visitados por todos aqueles que, quaisquer que sejam os seus motivos, desejem ou precisem pesquisar o assunto em questão.
O livro Opus Dei, a falsa Obra de Deus – Alerta às famílias católicas é diferente do livro Opus Dei – Os Bastidores. Enquanto Bastidores tem a sua tônica nos depoimentos de ex-membros dessa prelazia da Igreja Católica e com eles constrói a análise do modus operandi dessa instituição, o livro Opus Dei, a falsa Obra de Deus – Alerta às famílias católicas é um trabalho de outra natureza: ele está mais centrado na organização da instituição, ainda que apresente vários depoimentos.
Rosa Cruz
Lendo sobre a origem da Rosacruz, você vai aprender um pouco mais sobre o início do Cristianismo e do Judaísmo...
Lendo
sobre a origem da Rosacruz, você vai aprender um pouco mais
sobre o início do Cristianismo e do Judaísmo. Afinal é fato
histórico que o faraó Akenaton foi o precursor do Monoteísmo
e e que os monastérios franciscanos foram inspirados
nas escolas-de-mistérios egípcias.

Falar
de sua origem é muito complicado, nem os próprios rosacruzes
chegam a um consenso sobre o assunto. A princípio essa
ordem teria surgido na Alemanha do século XVII, o
que pode ser comprovado através de documentos impressos.
Mas recentemente foram encontrados escritos rosacruzes,
anteriores ao nascimento da AMORC. O que sugere uma data
mais antiga.
Tradicionalmente seu nascimento teria ocorrido em algum
período da era cristã. Entenda-se por tradicionalmente a
história contada oralmente, de pai para filho.
Muitos rosacruzes acreditam que o fundador da fraternidade
teria sido o faraó Akhenaton à quase três mil e quinhentos anos atrás . Este faraó
teria recebido influências da escola-de-mistérios
criada pelos altos sacerdotes do Egito antigo à quatro
mil anos atrás.
A ordem obedece a um ciclo de atividades e outro de
inatividades, onde assume uma postura de ações secreta ou
não. Cada ciclo dura aproximadamente 108 anos. Hoje a Rosacruz
se encontra em atividade desde 1915.

Nesta época o velho Egito
atingiu um grau elevado da sua evolução, a religião
e os conhecimentos científicos se fundiram. Para preservar
esses conhecimentos foram criadas as escolas-de-mistérios
(mistério significa conhecimento), administrada
pelos sacerdotes que costumavam manter em segredo
seus conhecimentos afim de controlar e ampliar seu poder
sobre o faraó e seu povo. Portando na maioria das
vezes não ocorria o registro em papiros desses mistérios.
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O
faraó Ahmose I ( 1580 a.C. ), foi o primeira a dirigir essa
classe, antes governada pelos altos sacerdotes do Egito.
Seu governo foi caracterizado
pela introdução de princípios mas civilizados para o povo.
Seus descendentes continuaram a dirigir a escola de mistério.
Ahmose I foi sucedido por Amenhotep I e este
por Thutmose I que teve uma filha Hatshepsut, que governou
o Egito como um rei e também como co-regente com seu meio-irmão
Thutmose II.

A
primeira reunião teria ocorrido no dia 1º de abril de 1489
a.C., no Templo de Kanark.
A partir desta data, passaram a se reunir todas as quintas-feiras
subseqüentes.

A
princípio, Thutmose III não escolheu nenhuma
denominação para o grupo. Posteriormente não foi usado nenhum
nome parecido ou derivado da palavra rosacruz.
Essa Fraternidade não era a Rosacruz no sentido de hoje. A Ordem Rosacruz apenas tem suas raízes na antiga Fraternidade
do faraó Thutmose III.

Thutmose
III usava sua insígnia pessoal, um escaravelho, que
se tornou selo da ordem e hoje é usado pelos rosacruzes.

Após
A morte de Thutmose
III, seu filho
Amenhopet II passa a reger e assume os encargos do pai na
fraternidade em setembro de 1448 a.C.. Em 1420 a.C. foi
sucedido por seu filho, Thutmose IV, e este por Amenhopet
III, que finalmente foi sucedido por seu filho Amenhopet IV, que particularmente é importante
na história da Ordem Rosacruz. Considerado o primeiro Grande
Mestre da Ordem, seu reinado é marcado pela instauração
do conceito monoteísta. Amenhopet
IV nasceu
no palácio real em Tebas, provavelmente no dia 24 de novembro
de 1378 a.C. e sua mãe chamava-se Tii. Foi coroado aos 11
anos de idade. Seu pai construíra o templo de Luxor, dedicado
a fraternidade. Na época de sua coroação o mestre era Thehopset
e a fraternidade contava com 238 Frates e 62 Sorores. Amenhotep
IV tornou-se Mestre por decreto do conselho, e a solenidade
de foi realizada no templo de Luxor, no dia 9 de abril de
1365 a.C. ao pôr do sol.

Amenhotep
IV vivia em um país Politeísta (Crença em vários
deuses), após obter altos conhecimentos iniciáticos
e receber uma revelação de Deus que manifestou-se através
do Sol. Ele instaurou aos poucos o Monoteísmo, a
crença em um Deus único, criador de tudo o que existe. Esse
deus chamava-se Aton, e acabou dando um novo nome
ao faraó; Akhenaton (Devoto de Aton). Foi ele quem construiu
uma nova capital em El Amarna e um templo em forma de cruz
dedicado à Aton.

Neste
templo vivia cerca de 236 Frates em regime monásticos. Eles
usavam um cordão na cintura e viviam com a cabeça coberta.
O sacerdote vestia um sobrepeliz de linho e tinha um corte
de cabelo circular na cabeça. (Talvez desta
instituição teria surgido outras, com regimes monásticos
parecidos, como por exemplo a de São Francisco).

Akhenaton
introduziu a cruz e a rosa como símbolos e adotou
a CRUZ ANSATA Como emblema a ser usado por todos os
mestres da ordem. Ele faleceu no dia 24 de julho de
1350 a.C.
Historicamente XVIII Dinastia do Novo Império
Egípcio foi marcada por Akhenaton e sua luta contra
o politeísmo e a crença em Amum.
O conceito de Monoteísmo;
"crença em um Deus único e criador de tudo",
vem de encontro com o movimento religioso monoteísta
do povo hebreu.
Com a morte de Akhenaton, terminou a primeira fase
da Fraternidade. E os sacerdotes contrariados retomam
o culto politeísta para agradar ao povo
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Havia
planos estabelecidos para o surgimento de outros templos
em vários países. Muitos intelectuais gregos buscavam o
conhecimento da Fraternidade. Mas um estrangeiro se destacou;
era Saloman. Um jovem oriundo da Palestina conhecido como
Salomão o buscador. Ele chegou ao Egito por volta do ano
1000 a.C. E acabou entrando para a escola-de-mistérios.
Mas ele não completou seus estudos. Foi conselheiro da casa
real, no Delta. Mais tarde casou-se com a filha do rei e
partiu para Palestina, onde construiu seu famoso Templo.
Outro
ícone que passou pelo Egito foi Moises,
filho da tribo de Levi, educado no Egito e iniciado em Heliópolis,
tornou-se alto Sacerdote da Fraternidade no reinado do Faraó
Amenhotep. Após ter sido escolhido pelos hebreus para ser
seu líder. Ele estabeleceu um novo ramo da Fraternidade. O dogma do "Deus Único",
era interpretação da Fraternidade Egípcia e constituía ensinamentos
do Faraó Akhenaton que
fundara a primeira religião monoteísta conhecida pelo homem.


Teriam
se iniciado nos mistérios da Fraternidade Rosacruz ; Hermes
Trimegisto, Pitágoras, Plotino, Manheto, Heráclito, Parmênides
e muitos sábios da antiguidade.
Com
a expansão do cristianismo a ordem também se expandiu, e
muitas personalidades foram iniciadas; Carlos Magno, Raymond
VI, Albert Magnus, Tomás de Aquino, Dante Alighieri, René,
Bejamin Franklin, Thomas Jefferson, Walt Disney, Fernando
Pessoa e muitos outros.

Carlos Magnos dirigiu uma
grande escola de sábios. E em 804 fundou uma loja (templo
de reunião), e o primeiro grande Mestre da França foi Frees que atuou de 883 a 899. Frees sugeriu a criação de
novas lojas na França e em outros países.
Em 1001, na França, foi fundado o primeiro mosteiro
já usando o nome Rosacruz.
Nesta época a Alemanha ocupava o primeiro lugar em números
de membros, depois vinha a França e em terceiro lugar vinha
Inglaterra.
O Egito passou a ter poucos membros.
Durante o século XII, a Ordem se desenvolveu na Alemanha,
mas era secreta e inativa em suas manifestações externas.
Este período de inatividade duraria cerca de 108 anos. Segundo
muitos historiadores a fraternidade funcionava em períodos
de atividades e outro de inatividade alternadamente e cada
período duraria cerca de 108 anos, porém não se sabe
porque esses ciclos foram adotado. Parece que a cada novo
ciclo a Ordem renasce e sem ligações com os ciclos anteriores.

O novo ciclo teve início
no ano de 1915, nos Estados Unidos, com a instalação
do Imperador Harvey Spencer
Lewis.
A diferença nos ciclos de atividade e inatividade,
variava de país para país.
Por isso quando a Fraternidade
estava ativa na Alemanha, ela estava inativa na França.
Esta falta de coincidências dos ciclos dificulta muito
os estudos históricos para determinar a origem exata
da Fraternidade em cada país.
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Em
23 de julho de 1623, para homenagear seus irmão maços que
eram rosacruzes, foi instituído o Grau Rosa-Cruz, da Maçonaria
.


É
inegável a importância do faraó Akhenaton, com sua rebelião contra o Amunismo (religião politeísta),
e sua luta a favor do Deus Único. Historicamente
ele teria fundado a primeira religião monoteísta conhecida
pelo homem.
Não se pode esquecer que Moises foi criado como filho de faraó, recebeu a
educação de um herdeiro, freqüentou as escolas egípcias
e provavelmente as escolas-de-mistérios, onde adquiriu
o dogma de Monoteísmo, crença em um Deus Único,
difundida por Akhenaton.Seitas Secretas - Templarios
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"), mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc). Foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria. A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados em estacas. Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, que mantém o nome dos Templários vivo até os dias atuais.
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Sl. 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígio na Europa, deveu-se ao grande fervor religioso e à sua incrível força militar. Os Papas guardaram a ordem acolhendo-a sob sua imediata proteção, excluindo qualquer intervenção de qualquer outra jurisdição fosse ela secular ou episcopal. Não foram menos importantes também os benefícios temporais que tal Ordem recebeu dos soberanos da Europa.
Com o passar do tempo a ordem ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, o que acabou permitindo estabelecer uma rede de grande influência no continente.
Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.
Filipe IV de França pensou em apropriar-se dos bens dos Templários, e por isso havia posto em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os de heresia.
A ordem de prisão foi redigida em 14 de Setembro de 1307 no dia da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de Outubro de 1307 (uma sexta-feira) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no Castelo de Chinon, no qual Filipe IV de França (Felipe, o Belo), influenciado por Guilherme de Nogaret havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem.
O Pergaminho de Chinon atesta que o Papa Clemente V, absolveu os templários, das acusações de heresia, evidenciando, assim, que a queda histórica da Ordem deu-se por causa da perda de sua missão e de razões de oportunismo político.
Da perda de sua missão o que caracterizou não mais uma vida austera como no inicio da ordem se aproveitou Felipe, o Belo, para se apoderar dos bens da Ordem, acusando-a de ter se corrompido. Ele encarcerou os Superiores dos Templários, e, depois de um processo iníquo, os fez queimar vivos, pois obtivera deles confissões sob tortura, que eram consideradas nulas pelas leis da Igreja e da Inquisição, bem como pelos Concílio de Vienne (França) em 1311 e Concílio regional de Narbona (França) em 1243.
A destruição do arquivo central dos Templários (que estava na Ilha de Chipre) em 1571 pelos otomanos[carece de fontes?], tornou-se o principal motivo da pequena quantidade de informações disponíveis e da quantidade enorme de lendas e versões sobre sua história.
Uma das versões faz ligação entre os Templários e uma das mais influentes e famosas sociedades secretas, a Maçonaria.
Historiadores acreditam na separação dos Templários quando a perseguição na França foi declarada. Um dos lugares prováveis para refúgio teria sido a Escócia. Onde apenas 2 Templários haviam sido presos e ambos eram ingleses. Embora os cavaleiros estivessem em território seguro, sempre havia o medo de serem descobertos e considerados novamente como traidores. Por isso teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada e assumiram um novo disfarce para fazerem parte da maçonaria (texto do livro Sociedades Secretas - Templários, editora Universo dos Livros).
E o fato de várias catedrais e construções góticas apresentarem uma variedade de figuras místicas gravadas nas paredes nos templos maçons que lembram símbolos usados pelos Templários.
Além de possuir riquezas (ainda hoje procuradas) e uma enorme quantidade de terras na Europa, a Ordem dos Templários possuía uma grande esquadra. Os cavaleiros, além de temidos guerreiros em terra, eram também exímios navegadores e utilizavam sua frota para deslocamentos e negócios com várias nações. Devido ao grande número de membros da Ordem, apenas uma parte dos cavaleiros foram aprisionados (a maioria franceses). Os cavaleiros de outras nacionalidades não foram aprisionados e isso os possibilitou refugiar-se em outros países. Segundo alguns historiadores, alguns cavaleiros foram para Escócia, Suiça, Portugal e até mais distante, usando seus navios. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em países diferentes, para evitar uma perseguição do rei e da Igreja.
O desaparecimento da esquadra é outro grande mistério. No dia seguinte ao aprisionamento do cavaleiros franceses, toda a esquadra zarpou durante a noite, desaparecendo sem deixar registros. Por essa mesma data, o Rei Português D. Dinis nomeava o primeiro almirante Português de que há memória, apesar de Portugal não ter armada; por outro lado, D. Dinis evitava entregar os bens dos Templários à Igreja e consegue criar uma nova Ordem de Cristo com base na Ordem Templária, adoptando para símbolo uma adaptação da cruz orbicular Templária; levantando a dúvida de que planeava apoderar-se da armada Templária para si.
Um dado interessante relativo aos cavaleiros que teriam se dirigido para Suiça, é que antes desta época não há registros de existência do famoso sistema bancário daquele país. Até hoje utilizado e também discutido. Como é sabido, no auge de sua formação, os cavaleiros da Ordem desenvolveram um sistema de empréstimos, linhas de crédito, depósitos de riquezas que na sua época já se assemelhava bastante aos bancos de hoje. É possível que foram os cavaleiros que se refugiaram na Suiça que implantaram o sistema bancário no lugar e que até hoje é a principal atividade do país.
Alfabeto Maçônico
Como as demais instituições iniciáticas, a Maçonaria adota vários alfabetos convencionais, cujo uso, no entanto, parece cada vez mais, restrito à interpretação de grifos maçônicos. Na figura abaixo, se encontram os sistemas hieroglíficos alemão, inglês e da Idade Média, com as respectivas chaves.

O alfabeto maçonico inglês, alemão e da idade média.
A cifra de substituição
mono alfabética utilizada pela Maçonaria como
Alfabeto Maçônico, (figura acima), hoje conhecida
como cifra pig pen (porco no chiqueiro) cada letra (porco)
é colocada numa casa (chiqueiro) foi criada pelo
místico e alquimista alemão Agrippa de Nettsesheim,
que nasceu aos 18 de fevereiro de 1.486, de uma família
nobre próximo a cidade de Colônia, onde estudou
medicina e direito, aparentemente sem conseguir graduação.

Cornelius Agrippa von Nettesheim
Sua carreira foi diversa: agente secreto, soldado, médico, orador e professor de Direito, em Colônia, Paris, Dôle, Londres, Itália, Pavia e Metz. Em 1.509, ele montou um laboratório em Dôle com o objetivo de sintetizar ouro, e durante a próxima década viajou pela Europa, vivendo como um alquimista, e dialogando do mesmo modo com importantes jovens humanistas escolares como em Colet e Reuchlin. Em 1.520, ele começou a praticar medicina em Genebra, e em 1.524 tornou-se médico pessoal da rainha mãe na corte do Rei Francis I in Lyons. Quando a rainha mãe o abandonou, ele começou a praticar medicina em Artuérpia, mas foi mais tarde proibido por praticar sem licença, e se transformou historiador na corte de Charles V. Depois de ter sido preso por várias vezes por diferentes motivos como dívidas e ofensas criminais, ele morreu em 1.535.
Obrigado pelas informações.
ResponderExcluirAbri um canal no Youtube chamado “O que é Uma Seita”, onde atualizo videos com esclarecimentos sobre como funcionam e como não cair nos discursos sedutores de grupos manipuladores e sectários. Espero que gostem! Segue o link do canal, abraços: https://www.youtube.com/channel/UCisnj-7zBRYe5E-Ze_Oj96Q