sábado, 11 de agosto de 2012

Os Donos do Mundo


Quando, em 1975, foi feito um levantamento a nível mundial, e este mostrou que uma única família era dona de 55% do Mundo, isso não surpreendeu ninguém.
Também não surpreendeu ninguém o facto de essa notícia não ter saído nos jornais.
Não estamos a falar da arraia miúda, tipo Bill Gates, mas sim daqueles que realmente são os nossos donos: os banqueiros internacionais.
Talvez não saiba que a maior parte dos bancos emissores dos países ocidentais são privados. Sabendo isso, no entanto, poderá deduzir facilmente que os bancos emissores privados se foram expandindo lentamente até cobrirem o mundo todo.
Talvez não saiba que o Bank of England é um banco privado, assim como a Federal Reserve americana. Tal como o Banco de Portugal o era até ao 25 de Abril, mas de qualquer maneira isso agora é completamente irrelevante, desde que aderimos à moeda única europeia.
Se considerarmos que uma meia dúzia de famílias é dona de três quartos do mundo, deveremos prevêr que essas mesmas famílias são as que mandam. E temos razão. E, enquanto nos intoxicamos com frazes totalmente desprovidas de sentido, como "mercado livre" e "igualdade de oportunidades", desprezamos este conhecimento.
"Mercado Livre" significa hoje apenas colocar os lobos no mesmo redil que os cordeiros, e esperar "que o melhor vença". Ridículo!
Consideramos as acelerações e desacelerações da economia como um "fenómeno natural", sinal de que algo não funciona tão bem. Desconhecemos que isso faz parte daquilo a que os banqueiros chamam de "business cicle", e que TUDO o que acontece na economia é proposital e cuidadosamente planeado, com o único objectivo de gerar mais lucros para os banqueiros.
A lógica ensina-nos que quem nos possui decide o nosso destino. No entanto, recusamo-nos a estabelecer uma relação directa entre o que nos acontece e a acção directa dos nossos donos. Preferimos assim. Preferimos manter a ilusão de que somos livres e capazes de decidir o nosso destino.
Fazemos bons ou maus negócios, sentimo-nos livres de nos movimentarmos dentro de um sistema, sem admitirnos que o sistema existe e está perfeitamente desenhado e controlado para maximizar o fluxo de lucros numa única direcção, a dos nossos donos.
Votamos, convencidos que somos nós a escolher o nosso destino. E achamos que os políticos que elegemos têm, realmente, possibilidade de alterar seja o que fôr.
Aplaudimos as medidas por eles decididas e por eles tomadas sem percebermos que essas medidas nos foram impostas e fazem parte de um plano geral levando cada vez mais ao poder total.
Seríamos estúpidos se pensássemos que quem detém o poder se absteria de o usar. No entanto, agimos como se assim fosse.
Também nos recusamos a admitir que o melhor negócio de todos é e sempre foi a Guerra. Sempre que há uma guerra, os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. Mas continuamos a achar que a culpa da guerra é sempre dos "maus" que combatemos.
Desconhecemos que os banqueiros internacionais financiaram a revolução russa, durante uma guerra em que financiavam ingleses e alemães.
E não se esqueça nunca do seguinte: Numa recessão, a riqueza não é destruída. É simplesmente transferida. E sempre num único sentido: dos pobres para os ricos.
Os banqueiros internacionais são, realmente, apátridas e geridos por uma única lei, a lei do lucro.
E olham-nos com um desprezo total.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Lúcio Valério Barbosa e os Extraterrestres

 Desde a infância, viveu intensamente o fenômeno UFO, convivendo e tendo contato com seres de outros planetas. Através desta vivência, pôr onde passa, relata suas experiências, defendendo as causas da preservação do planeta e da fraternidade universal.

 


Lúcio e os Extraterrestres
“O grande equívoco do homem é não ter conhecimento de sua origem. Estes extraterrestres não estão invadindo, não estão extrapolando não estão fazendo mal, não estão desrespeitando a raça humana. Eles estão cuidando de seus descendentes”.
“Existem quatro planetas que são incumbidos de cuidar da terra. Cada raça tem uma função. Por exemplo: uma é responsável pela genética e pelo aperfeiçoamento das raças. Por isso existem tantas diferenças em nosso planeta. O ser humano fala destas diferenças, mas nunca buscou saber o porquê delas. Ser um contatado não é nossa escolha. Nós já temos esta ligação de outro lugar.”
“O primeiro contato com estes seres pequenos (mais ou menos 1 metro de altura), magros, braços compridos, aconteceu em São Paulo: foram dois seres que, ao descerem do disco, fixaram os olhos em mim eu entendi perfeitamente o que eles estavam pensando. Foi uma experiência muito interessante, porquanto era como se fossemos um só ser, uma só consciência.”

Disco Voador fotografado por Lúcio
“Numa dessas vezes, os seres o enviaram para Boa Sorte, um local onde eles já mantinham contato com civilizações há milhares de anos.”
“Depois vieram outros seres que eram maiores do que os primeiros. Em 1995 apareceram um outro tipo de ser. Suas naves eram em forma de triângulo. De estatura alta, ( mais do que nós humanos) apenas a cabeça era mais quadrada. Estes disseram ser responsáveis pela genética humana.”
“Estes últimos alertaram para um novo vírus mais poderoso que a AIDS e que atingirá a humanidade. Este Vírus será fabricado em laboratório pelo próprio homem.”
“Outro alerta é sobre um corpo celeste que não se chocará com o nosso planeta, mas circulará a terra fazendo com que seu eixo se desloque. Para este momento é que as pessoas precisam estar preparadas.”
“Disseram também que as pessoas já estão sentindo os efeitos deste corpo estranho em nosso sistema solar. Os sintomas são dores de cabeça fortíssimas, desequilíbrio psíquico, depressão, agitação, alteração inesperada de humor. É o caos psicológico. As pessoas sentirão uma imensa solidão, um vazio como se estivessem sozinhas no universo. Esta energia afetará também as plantas e os animais. Isto é inevitável.”

Ashtar Sheran, um dos contatados de Lúcio
“Os extraterrestres falaram que a humanidade é fruto de uma experiência genética para que cada raça atingisse a evolução. No entanto, aconteceram muitos problemas. Este processo foi determinado por uma Hierarquia Maior e tem um prazo. Este prazo esta acabando.”
“Lúcio falou também que está sendo preparado um planeta para onde serão levadas as pessoas que alcançarem um nível de evolução maior.”
“Sobre os extraterrestres negativos Lúcio disse que em pouco tempo estes seres não terão mais acesso à Terra.”
“Os extraterrestres são seres altamente evoluídos. Dominam o Tempo, o Espaço, a Matéria e estão aqui para acompanhar a nossa evolução e nos auxiliar.”
“Eles usam da Terra apenas a energia dos minerais, por isso a maioria dos avistamentos ocorre nas montanhas, ricas em mineral. Auxiliar em nossa evolução é a sua contrapartida.”

 

O Misterioso Desaparecimento do Escoteiro nos anos 80

 Relembre um dos casos mais famosos de desaparecimento do Brasil

 

No dia 08/06/1985, um grupo de 5 pessoas, sendo 4 garotos do grupamento de Escoteiros Olivetanos, cujo número de designação era "240", mais o seu instrutor e líder, subiram rumo ao Pico dos Marins próximo à cidade de Piquete no estado de São Paulo, mas somente 4 dos participantes dessa trilha retornaram.
Um deles, o escoteiro Marco Aurélio desapareceu de uma forma misteriosa e de certa forma "Sobrenatural", sem deixar qualquer tipo de pista ou rastro.
Iniciava-se nesse momento um dos maiores mistérios indecifráveis conhecidos no Brasil, o "Desaparecimento do Escoteiro Marco Aurélio Simon."
O pai de Marco Aurélio Simon, Ivo Simon, conta que seu filho tinha 15 anos quando desapareceu.
O jornalista Ivo e sua esposa não acreditam na morte do filho desaparecido. "Em nenhum momento eu considerei meu filho morto", diz Neuma.
Foi em 8 de junho de 1985 que Marco Aurélio, acompanhado de mais quatro escoteiros e do guia, saiu de casa para uma excursão ao Pico dos Marins [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude: 22°30'1.51"S, 45° 7'17.63"W].]
A viagem seria um teste para graduação dos escoteiros como "Sênior", caso conseguissem completar satisfatóriamente a missão.

O grupo era formado pelas seguintes pessoas:
- Marco Aurélio Bezerra Bosaja Simon ==> Escoteiro;
- Ricardo Salvione ==> Escoteiro;
- Osvaldo Lobeiro ==> Escoteiro;
- Ramatis Rohm ==> Escoteiro;
- Juan Bernabeu Céspedes ==> Instrutor e Líder do Grupo.
Quando o grupo subia em uma das trilhas íngremes que existem na região, em direção ao Pico dos Marins, um dos garotos, Osvaldo Lobeiro, sofreu uma luxação no joelho, impedindo o grupo de prosseguir o trajeto.
Com o objetivo de ajudar, o escoteiro Marco Aurélio Simon se ofereceu para ir na frente do grupo, abrindo caminho para passagem do amigo acidentado, e também para ver se encontraria alguma ajuda o mais rápido possível.

Com o consentimento do líder do grupo, Juan Bernabeu Céspedes, Marco Aurélio partiu na trilha em direção ao acampamento onde haviam se instalado, mas a partir desse momento, o garoto nunca mais foi visto, desapareceu por completo.
As Buscas
Durante 28 dias, policiais civis e militares vasculharam o pico a pé e com helicópteros. Nenhum corpo, nenhum pedaço de roupa ou rastro na terra foram achados. Foi como se Marco Aurélio tivesse "evaporado". A polícia procurou tão bem e de forma tão minuciosa, que um soldado perdeu uma faca no meio do mata e, na busca do dia seguinte, ela foi encontrada. "Mas não houve pistas do meu filho", diz a mãe.
A família desesperada percorreu o País em busca de todo tipo de notícia que chegava de Marco Aurélio.
Certa vez, um delegado perguntou se os pais acreditavam em discos voadores e sugeriu que fossem a Brasília e falassem com um general da Aeronáutica, conhecedor de fenômenos extraterrestres. O general disse que podia comunicar-se com ET's por telepatia. Desesperados e fazendo qualquer coisa para ter seu filho de volta, os pais disseram a ele que pedisse aos ET's a devolução do filho. Nunca houve resposta por parte do General.
O desaparecimento misterioso de Marco Aurélio e o fato de não conseguirem encontrar nenhum tipo de vestígio do escoteiro deixou perplexos os homens que participaram das buscas, bem como as autoridades envolvidas. Não foram encontrados rastros, marcas, roupas ou pertences como faca, cantil ou canivete. Nada foi encontrado. Foi como se ele nunca estivesse estado naquele local. Seu desaparecimento transformou-se em um enigma até os dias de hoje.
Hipóteses
O inquérito policial foi arquivado em 1990, sem ter chegado a nenhuma conclusão.
Algumas das hipóteses levantadas na época para o misterioso desaparecimento foram as seguintes: ele teria sido assassinado pelo líder (esta foi a primeira possibilidade levantada pela polícia, que depois a descartou porque Juan não tinha instrumentos capazes de matar o garoto e sumir com o corpo).

Outra teoria é de que Marco Aurélio teria caído em algum buraco (se isso tivesse ocorrido, o cheiro do corpo em putrefação teria chamado a atenção dos cães farejadores que participaram da busca, o que não ocorreu) ou simplesmente fugido (nenhum morador da cidade ou dos arredores viu o escoteiro).
A quarta hipótese é de que ele poderia ter sido "abduzido" (levado por extraterrestres). O Pico dos Marins é considerado uma região com muito poder magnético, o que, segundo místicos, atrairiam naves extraterrestres. Por isso, a família até procurou ufólogos, que também não souberam explicar o que havia acontecido.
Os Mistérios das Luzes e o Som do Apito
Na segunda noite de buscas, os garotos que estavam com Marco Aurélio, em conjunto com o líder do grupo (Juan Bernabeu) e mais algumas outras pessoas estavam se preparando para suas acomodações e dormir, ouviram primeiro um grito na mata próxima, sendo que após o grito surgiu o som de um apito.
Todos se espantaram, pois Marco Aurélio como escoteiro usava um apito, que é um instrumento de auxílio para ajudar a localização de uma pessoa perdida ou em dificuldades na mata.
No momento do som do apito, todos saíram do casa onde todos estavam alojados, que era do Sr. Afonso que era um guia local, e se dirigem em direção à mata, onde havia surgido o som, e de repente se deparam com flash's de luzes azuis, as quais se acenderam e se apagaram por três vezes.
Após esse incidente, o líder do grupo, Juan Bernabeu, também pega seu apito e vai em direção à mata e começa à soprá-lo, solicitando um retorno, mas nada acontece, somente silêncio.
Em consulta, os estudiosos de assuntos ufológicos disseram que nesse momento foi o instante em que Marco Aurélio pode ter sido abduzido por extraterrestres, devido aos detalhes do fenômeno.
O fato citado acima foi verídico, e consta no processo policial sobre o desaparecimento de Marco Aurélio.
Sumido? Vivo?

Até os dias de hoje, Ivo Simon diz acreditar que seu filho não foi morto. O jornalista reclama também da falta de apoio da União dos Escoteiros do Brasil e agradece a solidariedade que recebeu de todos os cantos do país.
"Isso é reconfortante e ajuda a nossa família a ter esperanças de encontrar Marco Aurélio vivo um dia."

Com o fracasso das investigações, a família passou a contar com o apoio de místicos, religiosos e ufólogos. “Fomos a umbandistas, parapsicólogos, espíritas. A maioria diz que ele está vivo”, conta Ivo.
Quando procuraram o famoso médium Chico Xavier, o qual morreu no ano de 2002, tiveram a seguinte resposta: “Só me comunico com pessoas que desencarnaram, e não com os vivos”.
Por conta disso tudo, a família Simon acredita que o rapaz ainda está vivo, e acompanha como seria a fisionomia do filho pelas transformações no rosto de Marco Antonio, irmão gêmeo univitelino de Marco Aurélio. "A gente não tem mais onde buscar, mas se alguém me disser algo, der alguma pista, nós vamos atrás, não entregamos os pontos. O que me tortura é esse mistério, é não saber o que aconteceu com meu filho”, desabafa Ivo Simon.

Com o passar dos anos, algumas das pessoas envolvidas no caso, bem como nas investigações, já faleceram. Quanto mais o tempo passa, mais fragmentos do caso vão se perdendo, pois as testemunhas do caso deixam de existir, e outras vão deixando os fatos no esquecimento.
Devido a este grande mistério, o caso do desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio Simon se transformou em um dos incríveis "Desaparecimentos Inexplicáveis" que ocorrem pelo mundo segundo a revista Out Side. Desaparecimentos misteriosos de pessoas ocorrem em todo o mundo desde a antiguidade, não deixando pistas, rastros ou possíveis indícios do que tenha ocorrido, sendo que os desaparecidos jamais são encontrados. Teorias e cogitações sobre as causas individuais de cada desaparecimento são elaboradas, mas conclusões precisas sobre o que realmente aconteceu com as vítimas nunca foram concluídas, mesmo tendo participado das investigações orgões de polícia, investigadores particulares e mesmo militares experientes.
O que realmente existe por trás desses incríveis e misteriosos desaparecimentos?"
Livros sobre o caso:
No ano de 2006 o jornalista Rodrigo Nunes, com um ótimo trabalho investigativo, lançou o livro "Operação Marins - O Sumiço do Escoteiro Marco Aurélio", onde conta os detalhes do desaparecimento e busca pelo escoteiro Marco Aurélio Simon.
Operação Marins - O Sumiço Do Escoteiro Marco Aurélio. Rodrigo Nunes. Editora Opção, 2006. Capítulos: Fatos: O sumiço; O apito, o grito e a luz; A segunda-feira; A misteriosa Terça-feira; A nação se mobiliza; Caquéio; O interrogatório; A Operação Marins chega ao fim; Versões e previsões. Passos da Investigação: Arquivou-se o processo, mas a história não acabou; Com a palavra: as fontes; "Não quero morrer sem saber o que aconteceu"; Contradições; "Eu não matei Marco Aurélio"; A cobertura da imprensa; Sumiu mais um. Terminar é preciso, concluir não: Desmistificando, Bibliografia.
Após a publicação do livro "Operação Marins", novas informações começaram a surgir. Pessoas que participaram diretamente do caso, após a leitura da obra perderam a timidez de falar sobre o que, inicialmente, ocultaram. Novas versões e possibilidades foram reveladas. Em meio a tantas contradições sobre o paradeiro do escoteiro desaparecido, pequenos raios de luz entram pelas frestas da então escura e misteriosa história que envolve o garoto paulistano.
No ano de 2008, devido à este acontecimento, o jornalista Rodrigo Nunes lançou o livro "Operação Marins 2 - Novas Descobertas", complementando os fatos sobre o caso do escoteiro desaparecido.

Pe. Gabriele Amorth, O Último Exorcista

 Conheça o exorcista chefe do Vaticano, que já exorcizou mais de 70 mil pessoas.

 

O bairro de Garbatella, em Roma, tecnicamente pode ser classificado como “conjunto habitacional”, mas parece uma versão italiana de uma vila britânica arborizada. O Rei Vitor Emanuel III fundou a colônia em 1920 para acomodar 50 mil trabalhadores rurais que migraram para Roma. Assim como o resto da cidade, Garbatella tem uma quantidade impressionante de gatos vira-lata. Mesmo assim, quando um deles atravessou o meu caminho em frente ao escritório de Don Gabriele Amorth, o “presidente honorário vitalício” da Associação Internacional de Exorcistas, tive a impressão que foi um sinal divino. Não baixe a guarda. O diabo está em em toda parte.
Endurecido e debilitado pela luta de um quarto de século contra o próprio Satanás, Don Amorth, de 86 anos, está abatido. Recentemente ele foi hospitalizado, sua audição e sua mobilidade estão comprometidas. Mesmo assim, ele teve disposição – ou insensatez, dependendo do ponto de vista – de aparecer no jornal local alguns dias antes da minha visita para dizer que bons católicos não devem ler ou assistir nada relacionado ao Harry Potter (ele diz que isso leva ao Satanismo, claro) e não devem praticar ioga, porque “você pensa que está fazendo por causa do alongamento, mas, na verdade, ela leva ao Hinduísmo”. Esse é um homem que, em seu livro Memórias de Um Exorcista: A Minha Vida em Guerra Com Satanás, alegou que “o próprio diabo, falando através de uma mulher possuída, ameaçou me estripar durante meu sono”.
Leia mais: Todas as informações sobre exorcismos publicadas na Sobrenatural.Org
Don Amorth entrou na sala usando um hábito preto e segurando uma pasta de couro grande, que abriu depois de me cumprimentar. Dentro dela estava a maioria de seus livros (ele escreveu dez, que foram traduzidos para mais de 40 idiomas), uma cópia da Madre di Dio (uma revista mensal dedicada à Virgem Maria que ele editou por muitos anos), uma amostra de suas ferramentas de exorcismo (falo mais sobre isso adiante) e um saco de pregos, parafusos e outros objetos de metal.

Don Gabriele Amorth ao lado de uma estátua da Virgem Maria, uma figura que ele estudou nos seus primeiros anos na ordenação. Don Amorth também foi editor-chefe da Madre di Dio, uma revista mensal dedicada à Virgem Maria.
“Tenho dois quilos de pedaços de metal cuspidos por pessoas possuídas pelo diabo”, disse. “Às vezes eles saem pelo reto. Cacos de vidro também. Posso assegurar que eles se materializam logo que saem da boca e nunca estão cobertos com saliva ou sangue. Se você tirar um raio X de uma alma possuída, não vai encontrar vestígios de nada disso em seus órgãos. Aparecem do nada, a alguns milímetros dos lábios, embora as pessoas normalmente confessem sentir a dor que os objetos causariam dentro delas”.
Don Amorth afirma já ter feito milhares de exorcismos em sua vida – “Parei de contar nos 70 mil”. Isso não significa que ele exorcizou 70 mil pessoas, apenas que os demônios são particularmente teimosos e os 2 mil ou 4 mil indivíduos que ele livrou do mal frequentemente exigiam dezenas de sessões.

Don Amorth mostra alguns dos livros que escreveu e um saco de pregos e parafusos cuspidos por pessoas possuídas durante os exorcismos. Cheguei a pegar alguns na mão, o que deixou nosso cinegrafista enojado.
“Para liberar um corpo de possessão demoníaca, na maioria das vezes, preciso trabalhar por anos e tentar praticar pelo menos um rito por semana”, disse. “Muita repetição. Essa é a chave para o sucesso. A primeira coisa que precisamos fazer é compreender que o diabo existe. Se você não acredita em sua existência, está fazendo um favor a ele. É exatamente nisso que ele quer que você acredite. E, nesse caso, o exorcismo é inútil. Mas acredite, ele está presente.”
Acenei com a cabeça e comecei a fazer minha longa lista de perguntas, mas ele as ignorou. Percebi que a audição precária de Don Amorth faria com que só ele falasse. “O diabo age de duas maneiras)”, disse. “Ele tem uma atividade ordinária e uma extraordinária. Sua atividade ordinária é tentar o homem para o mau, levá-lo à tentação, ao pecado, pressioná-lo para quebrar a lei divina. Sua atividade extraordinária (muito rara) é provocar distúrbios malignos nas pessoas.”
De acordo com Don Amorth, Satanás pode habitar a alma de alguém de quatro formas. A mais grave é a possessão demoníaca: “Satanás ou um de seus lacaios entra no corpo do possuído. Ele usa sua boca para falar e sua energia para movê-lo. Ele conhece todas as línguas do mundo. Ele sabe o futuro e tem força sobre-humana. Às vezes preciso de até cinco pessoas para segurar o possuído enquanto ele se debate, cospe, blasfema, grita e pragueja”.
A segunda classificação de mau demoníaco é a obsessão ou tormento. Isso acontece quando as forças malignas perturbam alguém por fora em vez de habitar diretamente sua alma. “Pense no Padre Pio [santo estigmático]. Ele era espancado pelo diabo até sangrar e jogado para fora de sua cama toda vez que dormia, mas não estava possuído. Estava simplesmente atormentado. Ou pense em pessoas que ficam obcecadas com uma ideia que se infiltra por suas almas e as levam à loucura ou até mesmo ao suicídio. Isso é tormento demoníaco.”

Detalhe da garrafinha de água benta que Don Amorth usa durante os exorcismos, e de seu crucifixo, uma arma especial contra o diabo, que tem seu poder potencializado pela medalha de São Bento incrustada nela.
O terceiro tipo é um método mais vago e menos direto de ataque satânico, uma desgraça que pode prejudicar o trabalho, a saúde e a vida amorosa da vítima. É fácil confundi-lo com uma doença, então às vezes Don Amorth colabora com médicos e psiquiatras quando suspeita que alguém possa estar sofrendo com desse mal. Se eles ficam confusos, talvez seja hora de uma intervenção sacerdotal. O quarto é o tipo tradicional de assombração (pense em fantasmas), que pode infestar casas, objetos e até animais.

Assim que Don Amorth concluiu sua longa e minuciosa taxonomia do mal, consegui fazer uma pergunta sobre seus processos ritualísticos. “Quando começo meu exorcismo, a pessoa entra em transe e começa a cuspir, gritar e demonstrar intolerância a símbolos sagrados, sacramentos e água benta. É aí que determino um plano de ação e utilizo minhas ferramentas de trabalho. Uso minha estola [uma vestimenta eclesiástica que lembra um cachecol], que é mais longa que a tradicional. Pego uma ponta dela e coloco no ombro da pessoa que estou exorcizando. Depois uso uma garrafa com alguns furos para borrifar água benta. Também tenho um crucifixo especial, incrustado com a medalha de São Bento, o patrono não oficial dos exorcistas. A última ferramenta que uso é o unguento santo. Não preciso mais da Bíblia. Depois de 25 anos fazendo isso, já a decorei. É importante sabê-la de cor, dessa forma, tenho duas mãos livres para imobilizar o possuído.”
Um homem preocupado com o mal que assombra a humanidade deve ter uma opinião sobre as recentes agitações sociopolíticas na Itália e ao redor do mundo. Talvez estejamos nos aproximando de um evento cataclísmico? “Só posso dizer que as indicações do que está acontecendo são óbvias. Estamos vivendo um momento desastroso. Essas guerras e desastres naturais são só o começo, o antepasto. O que vem por aí vai ser muito pior. Estou otimista quanto ao futuro, mas sei que seremos atingidos e as pessoas que querem construir um mundo sem Deus serão julgadas.”
E foi aí que eu fui embora.

Grandes Farsas

 Alguns casos célebres que não passaram de truques, descubra as farsas em que muitos ainda acreditam.

 

Dois nomes, duas fraudes
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A francesa Marthe Béraud iniciou sua "carreira" de médium em 1906, aos 19 anos. Após a morte do noivo, filho de um influente general, ela foi viver com os ex-futuros sogros na Argélia. Lá começou a se dizer capaz de materializar um fantasma. Nas apresentações, que atraíam representantes da alta sociedade, a figura de um homem com uma densa barba negra - e ostentando um turbante - surgia entre as cortinas que separavam Marthe da platéia. A aparição dizia se chamar Bien Boa, um hindu que teria vivido mais de 300 anos antes. Apesar dos detalhes quase cômicos (certa ocasião, a longa salva de palmas acompanhada de gritos de "bravo!" fez Bien Boa reaparecer de trás das cortinas para reverenciar o público), a credibilidade das apresentações só ruiu quando um cocheiro árabe chamado Areski revelou que era ele quem fazia o papel do hindu. Um alçapão oculto seria o truque para entrar em cena. Os defensores de Marthe alegaram que Areski estava mentindo para se vingar por ter sido demitido. De qualquer forma, a denúncia obrigou Marthe a sair temporariamente de cena.

Alguns anos depois, Marthe reapareceu em Paris, ostentando então o nome Eva Carrière - ou, como gostava de ser chamada, Eva C. As aparições de Bien Boa deram lugar a uma nova habilidade: materializar imagens de rostos humanos. Em processos novamente realizados em ambientes escondidos por cortinas, as imagens surgiam grudadas no pescoço ou no cabelo de Marthe. As fotografias das sessões de Eva C. causaram sensação no período entre 1909 e 1913. Aos olhos de hoje, contudo, soam até ingênuas - as "materializações" eram visivelmente feitas de papel amassado.
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A fraude de Eva C. começou a ser desmascarada quando alguém notou que os rostos eram muito parecidos com os de fotos publicadas na revista Le Miroir, grosseiramente retocadas. Mesmo com todas as evidências, seus defensores ensaiaram uma explicação: ela era leitora assídua da revista e isso teria influenciado o seu dom paranormal.

A Bruxa dos Bells

 Trata-se do único caso documentado da morte de um ser humano por um fantasma nos Estados Unidos além de ser o caso mais famoso do país. 

Casa
Retrato feito em 1894 da residência dos Bells.
Na primavera de 1817 John Bell mudou-se com a sua família para o estado americano do Tenesse. John, sua esposa Lucy e seus 3 filhos tiveram uma vida normal nos primeiros meses na nova casa. Os Bells começaram então a ouvir sons e tremores em sua propriedade. O mais incrível é que só acontecia ao redor da casa e durou semanas. Uma noite, seu filho Richard relata que um barulho tomou conta de seu quarto. Era impossível dormir anetes das 3 horas da manhã, quando o barulho parava.
Atual
Casa dos Bells atualmente
Os ataques com o tempo foram ficando cada vez mais violentos de forma que os Bells que antes guardavam segredo sobre o assunto tiveram que pedir ajuda. O relioso James Johnston foi o primeiro a tentar expulsar o fantasma. Com a ajuda de sua bíblia ele interrogava o fantasma em busca de respostas. Até um futuro presidente americano Andrew Jackson foi em 1819 observar os fenômenos. O fantasma pareceu ficar mais ativo e era ouvido rindo por toda a casa. A vizinhança descobriu o caso e começou a chamar a coisa de a Bruxa dos Bells.
Segundo testemunhas, a bruxa jurou atormentar John Bell até sua morte, que ocorreu devido um enorme engano. Um frasco que continha seu remédio foi trocado por um veneno mortal. O médido foi chamado para investigar e seu veredito foi envenenamento acidental. Logo este engano foi atribído a bruxa dos Bells. A bruxa até no velório de John atormentou as pessoas, rindo de modo a ser ouvida por todos.
Na antiga propriedade do Bells existe uma caverna. Os atuais donos relatam que acontecem eventos muito estranhos nesta caverna. Seria hoje a caverna o local onde a Bruxa dos Bells?
Atual
Proprietária das terra dos Bells afirma que na caverna da propriedade existem coisas estranhas acontecendo. Seria a Bruxa dos Bells?
Para alguns a Kate Batts, uma excêntrica vizinha dos Bells, que disputava terras com John Bell foi quem jogou a maldição que matou John.
A Bruxa dos Bells é uma das histórias de fantasma mais conhecida dos Estados Únidos e em 2006 este famoso caso americano virou filme mais uma vez, com o título de "Maldição" (An American Hauting), dirigido por Courtney Solomon.