MUSEU EXPÕE ESQUELETO DE SUPOSTO EXTRATERRESTRE
Um ser que aparentemente não é humano e foi analisado no Japão está sendo exposto em Cuiabá pelo Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de Uberaba (MG).
Segundo o proprietário do Museu, Wellington Estevanovic, o esqueleto pode ser de um suposto ser extraterrestre.
Segundo o proprietário do Museu, Wellington Estevanovic, o esqueleto pode ser de um suposto ser extraterrestre.
Ele apresenta uma cabeça
desproporcional ao corpo, com 97 cm de circunferência, arcada dentária
completa, seis dedos nos pés, globo ocular diferenciado e uma altura
total por volta de 50 cm, sendo que a partir da traquéia até a bacia
são 12 cm. A exposição ocorrerá na terça-feira, na escola estadual
Alcebiades Calhao, em Cuiabá (MT).
"A rede de televisão japonesa Asahi
foi com uma comitiva ao nosso museu em 2005 e fizeram o convite para
que participássemos de um documentário para analisar o esqueleto. O
interessante é que também fizeram uma reconstituição. Eles realizaram
exames que mostraram que ele (o suposto extraterrestre) difere da
realidade humana, principalmente porque a densidade óssea é de 2 a 30,
enquanto a de um ser humano varia de 500 a 1.500", ressaltou Wellington
Estevanovic.
Segundo Estevanovic, nos testes foi
observado se haveria a possibilidade de a criatura ter tido
hidrocefalia. No entanto, essa hipóteses foi afastada.


Acervo
Outra peça que chama a atenção do
público é uma criatura que não é morcego, tem parte humana com
características de macaco, asas separadas do braços, garras nos pés e
nas mãos, e uma estatura de 35 cm. Para os ufólogos, a criatura pode
ter uma ligação com a lenda indígena dos índios morcegos.
Além disso, há outros "seres"
intrigantes na exposição: múmias de uma criança gato, de criança com
duas cabeças e de uma adulta egípcia plebéia. Ao ser questionado sobre a
origem das peças, Wellington Estevanovic não soube responder.
"Meus antepassados vieram da antiga União Soviética ao Brasil antes da Primeira Guerra Mundial.
O que sabemos é que Wladimir Stevanovich tinha vontade de criar algo diferente.
Oficialmente, o Museu de História Natural Wilson Estevanovic foi do meu pai. Ele existe há 10 anos e temos mais de 25 mil peças", salientou.
O que sabemos é que Wladimir Stevanovich tinha vontade de criar algo diferente.
Oficialmente, o Museu de História Natural Wilson Estevanovic foi do meu pai. Ele existe há 10 anos e temos mais de 25 mil peças", salientou.
Segundo Wellington Estevanovic, o
museu surgiu com a finalidade de divulgar os conhecimentos na área das
ciências naturais e é destinado a professores e alunos dos ensinos
fundamental, médio e superior, além da comunidade em geral. As áreas do
conhecimento são astronomia, arqueologia, anatomia, antropologia,
egiptologia, geologia e biodiversidade.
A visita à cidade de Cuiabá faz
parte do 11º Projeto Maomé que é levar o museu ao público brasileiro em
diversas cidades do Brasil. Neste ano, o Museu de História Natural
Wilson Estevanovic visitou as cidades de Cachoeira Dourada (GO) e
Capinápolis (GO). Além da capital de Mato Grosso, o proprietário do
museu pretende levar a exposição para as cidades de Chapada dos
Guimarães e Barra do Garças, local onde existem lendas indígenas sobre
extraterrestres.
Criaturas x Lendas
Para o psicólogo Ataide Ferreira da
Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas
Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) e consultor da revista UFO, o importante
das criaturas que serão expostas no Museu Wilson Estevanovic é a
interação das lendas indígenas das regiões do sul do Pará, sul do
Amazonas e no Mato Grosso, com os índios Bororos e Xavantes.
"Se é um fato ou criação
psicológica, a ciência tem que ficar a par do que se apresenta de novo.
O que temos catalogado no museu são duas peças de fundamental
importância para o estudo científico, pois existem relatos coincidentes
de lendas indígenas sobre índios morcegos e seres vindos das estrelas,
que teriam uma cabeça mais avantajada que o corpo. Como explicar que
tribos indígenas que nunca se conheceram tem o mesmo relato?",
questiona Ataíde Ferreira da Silva Neto.
O presidente da AMPUP citou as
lendas dos índios Bororos e Xavantes. Eles relatam histórias de
semideuses que seriam criaturas pequenas de mais ou menos 1,20 m, com a
cabeça desproporcional ao corpo. Alguns teriam três, outros quatros e
outros seis dedos nos pés.
"O mais interessante é que temos em
Barra do Garças uma caverna que cujo nome é Gruta dos Pezinhos. Lá há
marcas de pés com três, quatro e seis dedos. Elas existem há mais de 10
mil anos e estão por todos os lados dentro da gruta", ressalta.
A outra lenda se refere aos índios
morcegos que possuíam extrema força física, moravam nas cavernas e
saíam somente à noite. Eles guardariam ferozmente os mistérios da
cadeia de montanhas da Serra do Roncador, em Barra do Garças.
Existem registros de que o explorador inglês, Percy Harrison Fawcett, que teria inspirado o diretor Steven Spielberg na criação do personagem Indiana Jones,
visitou Barra do Garças por volta de 1919, em busca de vestígios de
uma cidade perdida, que teria os descendentes de Atlantis.
Para quem quiser fazer uma visita e
instigar seu lado investigativo, o Museu fica localizado na Rua
Uruguai, 557- Bairro Fabrício (Uberaba - MG) e os horários
de visitas são de terça a Domingo das 13:30 às 17:00h,
inclusive noturno, basta agendar. Maiores informações pelo
telefone (34) 3312-3879 ou (34) 9972-0999.
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